De
que lado você acha que você está, do bem ou do
mal, do bom ou do mau? Rapidamente, impulsivamente, programadamente,
diremos: do bem, do bom.
Se
realmente já estamos do lado do bem, do bom, porque precisamos
passar nossa existência nos policiando para fazermos coisas
corretas, para tomarmos somente atitudes justas, para sermos
“bonzinhos”? Porque será que temos que fazer cursos,
terapias, aprendizados, para podermos perceber melhor a nossa
natureza e a de todas as coisas?
Talvez
porque nos sintamos do lado do mal, e do mau. E por isto tenhamos
que vigiar o tempo todo para passarmos para o outro lado, aprendendo
diariamente a praticar somente o bem.
Mas
não será esta uma atitude contraditória? Se
somos filhos de Deus, se temos em nossa genética o DNA do
Criador, então está mais do que claro que somos do bem,
do bom. Porque então a dúvida, o constante
aprendizado, o ter que “policiar”, orar, pedir, para nos
mantermos do lado correto?
Talvez
porque não existam dois lados. Talvez porque esta ilusão
de que existem dois lados distintos nos atemorize, nos neutralize,
nos fragilize. Talvez por ficarmos tão chocados com a
possibilidade de não sermos tão bons quanto achamos que
ou outros gostaríamos que fôssemos, e então estes
outros por conseguinte não gostariam de nós.
E
aí nos perdemos num monte de talvez, e começamos a
fazer uma confusão mental, emocional, espiritual tão
grande que nos colocamos diante de verdadeiros abismos. Criamos em
nosso interior situações de cobrança emocional
tão fortes, que construímos verdadeiras muralhas à
nossa volta, com o simples propósiito de nos “guardarmos”
contra o mal/mau. Esquecemos completamente que muralhas não
protegem,, que muralhas aprisionam, que muralhas enclausuram e
fecham.
E
tudo isso só com o intuito de sermos “aceitos” pelo
outro.
Nesta
constante e cansativa necessidade de ser aceito pelo outro, de
sairmos “bem na foto”, de mostrarmos que somos boas pessoas, bons
caracteres, os “bonzinhos”, esquecemos do principal. Esquecemos
de agradar a nós mesmos. Esquecemos de Ser Felizes.
Passamos
por cima da principal informação que temos, que é
a de que SIMOS FILHOS DO CRIADOR. Temos a genética Divina em
nossa cadeia de DNA. Já somos os melhores, sem precisarmos
fazer qualquer esforço extra. Já temos em nosso
interior todas as qualidades necessárias para sermos aceitos,
amados e queridos por todos. Somos Deuses.
Em
nosso mundos particulares podemos realizar maravilhas, quase as
mesmas que nosso Pai realiza constantemente no macrocosmo, se
guardarmos as devidas proporções de nosso microcosmo.
Podemos entender que nosso mundo começa em nós mesmos,
e aí passa por nossa família, nosso trabalho, nossos
amigos, pelo bairro em que moramos, a cidade em que vivemos, o país
em que nascemos, pelo Planeta Terra. Pelo Universo.
Ficamos
tão limitados por nossas barreiras mentais, que não
conseguimos realizar a grandiosidade das coisas. Chegamos, dentro
dessa nossa ignorância e clausura mental, a achar que o Criador
não foi capaz de criar outras vidas fora do nosso planeta. E
por isso vivemos mandando foguetes e naves investigar o universo,
para tentarmos descobrir outras formas de vida. Mas queremos achar
estas “outras formas” da maneira como estamos acostumados a ver
agora. Com os olhos físicos, através de transmissões
via satélites e fotografias. Nunca paramos para pensar que
estas outras formas de vida possam ser “invisíveis aos olhos
físicos”, assim como tantas outras formas que já
conhecemos e sentimos, mais ainda não conseguimos querer
ver com os olhos do espírito.
Quando
estamos assim tão limitados, estamos do lado do mal, do mau.
Simplesmente por não querermos aceitar e acreditar no óbvio.
Na perfeição da criação. Na grandeza e
prosperidade do Universo., No Todo. No nosso Poder Interior.
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