quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ENTRE O BEM E O MAL

De que lado você acha que você está, do bem ou do mal, do bom ou do mau? Rapidamente, impulsivamente, programadamente, diremos: do bem, do bom.

Se realmente já estamos do lado do bem, do bom, porque precisamos passar nossa existência nos policiando para fazermos coisas corretas, para tomarmos somente atitudes justas, para sermos “bonzinhos”? Porque será que temos que fazer cursos, terapias, aprendizados, para podermos perceber melhor a nossa natureza e a de todas as coisas?

Talvez porque nos sintamos do lado do mal, e do mau. E por isto tenhamos que vigiar o tempo todo para passarmos para o outro lado, aprendendo diariamente a praticar somente o bem.

Mas não será esta uma atitude contraditória? Se somos filhos de Deus, se temos em nossa genética o DNA do Criador, então está mais do que claro que somos do bem, do bom. Porque então a dúvida, o constante aprendizado, o ter que “policiar”, orar, pedir, para nos mantermos do lado correto?

Talvez porque não existam dois lados. Talvez porque esta ilusão de que existem dois lados distintos nos atemorize, nos neutralize, nos fragilize. Talvez por ficarmos tão chocados com a possibilidade de não sermos tão bons quanto achamos que ou outros gostaríamos que fôssemos, e então estes outros por conseguinte não gostariam de nós.

E aí nos perdemos num monte de talvez, e começamos a fazer uma confusão mental, emocional, espiritual tão grande que nos colocamos diante de verdadeiros abismos. Criamos em nosso interior situações de cobrança emocional tão fortes, que construímos verdadeiras muralhas à nossa volta, com o simples propósiito de nos “guardarmos” contra o mal/mau. Esquecemos completamente que muralhas não protegem,, que muralhas aprisionam, que muralhas enclausuram e fecham.

E tudo isso só com o intuito de sermos “aceitos” pelo outro.

Nesta constante e cansativa necessidade de ser aceito pelo outro, de sairmos “bem na foto”, de mostrarmos que somos boas pessoas, bons caracteres, os “bonzinhos”, esquecemos do principal. Esquecemos de agradar a nós mesmos. Esquecemos de Ser Felizes.

Passamos por cima da principal informação que temos, que é a de que SIMOS FILHOS DO CRIADOR. Temos a genética Divina em nossa cadeia de DNA. Já somos os melhores, sem precisarmos fazer qualquer esforço extra. Já temos em nosso interior todas as qualidades necessárias para sermos aceitos, amados e queridos por todos. Somos Deuses.

Em nosso mundos particulares podemos realizar maravilhas, quase as mesmas que nosso Pai realiza constantemente no macrocosmo, se guardarmos as devidas proporções de nosso microcosmo. Podemos entender que nosso mundo começa em nós mesmos, e aí passa por nossa família, nosso trabalho, nossos amigos, pelo bairro em que moramos, a cidade em que vivemos, o país em que nascemos, pelo Planeta Terra. Pelo Universo.

Ficamos tão limitados por nossas barreiras mentais, que não conseguimos realizar a grandiosidade das coisas. Chegamos, dentro dessa nossa ignorância e clausura mental, a achar que o Criador não foi capaz de criar outras vidas fora do nosso planeta. E por isso vivemos mandando foguetes e naves investigar o universo, para tentarmos descobrir outras formas de vida. Mas queremos achar estas “outras formas” da maneira como estamos acostumados a ver agora. Com os olhos físicos, através de transmissões via satélites e fotografias. Nunca paramos para pensar que estas outras formas de vida possam ser “invisíveis aos olhos físicos”, assim como tantas outras formas que já conhecemos e sentimos, mais ainda não conseguimos querer ver com os olhos do espírito.


Quando estamos assim tão limitados, estamos do lado do mal, do mau. Simplesmente por não querermos aceitar e acreditar no óbvio. Na perfeição da criação. Na grandeza e prosperidade do Universo., No Todo. No nosso Poder Interior.

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