quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SOBRE CRIANÇAS E AFETOS

As crianças até os 2 anos de idade não intelectualizam nada, apenas assimilam, pois estão ocupadas com suas próprias funções motoras. 
Dos 2 aos 4/5 anos elas vão aprendendo a se relacionar com o mundo como as esponjas com os líquidos: absorvendo. Absorvem de forma sensorial, não verbal, tudo aquilo que ouvem, vêm, cheiram, tateiam, comem. Mas esta assimilação é acompanhada de uma interpretação. 
A interpretação nada mais é do que a leitura que fazem daquilo que estão “sensoriando” com o que/quem está fornecendo a informação. Não entendeu? ... se você dá um abraço a uma criança com pouca expressão de afeto, ela entende sensorialmente que aquilo é um ato de envolvência, mas não recebe o afeto que na verdade não está sendo transmitido, mesmo que você recite carinhosas e lindas palavras para ela. 
Crianças nessa idade entendem a verbalização como os papagaios, apenas para repetir. Até os 8 anos elas aprendem a “checar” essa informação sensorial com chuvas de perguntas... e que se as respostas também não vierem acompanhadas da verdadeira emoção relativa ao fato em questão, serão somente palavras, ou as vezes ainda pior, será uma interpretação equivocada de um determinado fato.  
Se você quer acertar em cheio com uma criança., “sinta” e “demonstre” o que sente, mesmo que seu critério de avaliação diga que você não deve demonstrar o que está sentindo. A criança sempre perceberá sensorialmente a verdadeira emoção. 
Se você estiver com pena dela, demonstre compaixão, carinho e amor, mas nunca tente “esconder” essa pena com brincadeiras ou risos falsos. Elas ficarão muito magoadas com isso. Se você não consegue lidar com o problema delas e fica triste, emocionado, demonstre isso pra ela e ela imediatamente criará um vínculo afetivo com você. 
Nunca se esqueçam de que as crianças são completamente desprovidas de críticas e padrões de comportamento até o momento em que os adultos vão até elas e ensinam isso.   

OCITOCINA O O HORMONIO DO ABRAÇO

A mãe e seu bebê. Os primeiros dias de uma nova vida. A descoberta um do outro. Um inexplicável sentimento adoçando cada gesto. E em cada gesto um pequeno milagre: a liberação de um hormônio que vai acompanhar esse novo ser pela vida afora.

É no hipotálamo, na região central do cérebro, que a ocitocina é produzida. Até pouco tempo atrás, os cientistas sabiam só que esse hormônio tinha papel fundamental nas contrações do parto e na amamentação. Mas as pesquisas avançam rápido, e novos enigmas vão sendo desvendados. Por exemplo: animais mais ricos dessa substância tendem a ser mais fiéis em suas relações.

E, nos laboratórios, a ocitocina ganhou um apelido carinhoso: hormônio do abraço.

"Um dos grandes estímulos para a liberação de ocitocina é o contato físico. O abraço nada mais é do que contato físico, uma manifestação de carinho, de acolhimento",

E isso não vale só entre mães e filhos. Todo e qualquer afeto tem o mesmo efeito. Pode ser entre amigos, parentes, namorados e até com o bichinho de estimação. Amar faz bem ao coração. A ação da ocitocina provoca a redução dos batimentos cardíacos e diminui a pressão arterial.

As mulheres levam vantagem nessa química. Os hormônios femininos combinados com a ocitocina tornam o hormônio do abraço ainda mais poderoso. E é em momentos de tensão que ele mostra toda a sua força.

"Se você for a uma consulta médica com um amigo – ou sozinho, mas receber uma borrifada de ocitocina antes da consulta – sua reação de estresse é diminuída. Você libera menos cortisol e menos adrenalina. A freqüência cardíaca também é reduzida. Então, um amigo ou a ocitocina tem a mesma função de acalmar e de reduzir o estresse",

É como se cada abraço fosse uma pequena vitória contra o estresse. Na luta diária, outros hormônios que nos deixam em estado de alerta perdem a vez.

"O que a ocitocina faz é modificar as fontes de adrenalina e cortisol, tornando essas fontes menos estimuláveis. Dessa forma, a liberação de adrenalina e cortisol se torna reduzida. A sensação final é de enorme bem-estar. Vamos pensar o seguinte: a ocitocina é liberada no orgasmo. Preciso dizer mais alguma coisa?",.

E o melhor de tudo: nada indica que a produção de ocitocina vá diminuindo com o passar do tempo. Na juventude ou na velhice, ela está sempre pronta a entrar em ação. Basta ter um bom motivo do tempo.








PÂNICO - INIMIGO OCUILTO EM TODOS NOS

O Transtorno do Pânico é comum, pode ser claramente definido, diagnosticado e tratado.
O que é?
O transtorno do pânico é definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo. As crises de pânico são intensas, repentinas e inesperadas e provocam nas pessoas sensação de mal estar físico e mental junto a um comportamento de fuga do local onde se encontra, seja indo para um pronto socorro, seja buscando ajuda de quem estiver próximo.
A reação de pânico é normal quando existe uma situação que favoreça seu surgimento. Estar num local fechado onde começa um incêndio, estar afogando-se ou em qualquer situação com eminente perigo de morte, etcl. O pânico passa a ser identificado como patológico e por isso ganha o título de transtorno do pânico quando essa mesma reação acontece sem motivo e espontaneamente. Nas situações em que a própria vida está ameaçada o organismo toma medidas que normalmente não tomaria, perdendo o medo dos pequenos perigos para livrar-se de um perigo maior. Para fugir de uma cobra podemos subir numa árvore mesmo tendo medo de altura ou fazendo esforços incomuns, sofrendo pequenos ferimentos que no momento não são percebidos. O estado de pânico é portanto uma reação normal e vantajosa para a auto-preservação. Aqueles que fogem mais rapidamente do perigo de morte têm mais chances de sobreviver.

Sintomas: Dentre vários sintomas pelo menos quatro dos seguintes devem estar presentes:
  • Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável.
  • Sudorese difusa ou localizada (mãos ou pés).
  • Tremores finos nas mãos ou extremidades ou difusos em todo o corpo.
  • Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar.
  • Sensação de desmaio iminente
  • Dor ou desconforto no peito (o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco)
  • Náusea ou desconforto abdominal
  • Tonteiras, instabilidade, sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia.
  • Despersonalização ou desrealização.
  • Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo.
  • Medo de morrer.
  • 12-Alterações das sensações táteis como sensação de dormências ou formigamento pelo corpo.
  • Enrubescimento ou ondas de calor, calafrios pelo corpo.
Teorias Fundamentais sobre o Tratamento do TP
Neuroanatômica: Baseada no princípio de que o ataque de pânico é uma perturbação do sistema fisiológico que regula as crises normais de medo e ansiedade.
Comportamental Para o modelo comportamental a teoria neuroanatômica é insuficiente. Vários princípios comportamentais estão envolvidos no desenvolvimento do pânico: o condicionamento clássico, o princípio do medo do medo, a teoria da interpretação catastrófica e a sensibilidade à ansiedade. No princípio do condicionamento clássico o paciente desenvolve o medo a partir de um determinado estímulo e, sempre que exposto a esse estímulo, a recordação de medo é evocada fazendo com que a pessoa associe a idéia do medo ao local onde se encontra.
Psicanalítica A teoria psicanalítica afirma que as crises de pânico se originam do escape de processos mentais inconscientes até então reprimidos. Quando existe no inconsciente um processo como uma idéia, ou um desejo, ou uma emoção com o qual o indivíduo não consegue lidar, as estruturas mentais trabalham de forma a manter esse processo fora da consciência do indivíduo. Contudo quando o processo é muito forte ou quando os mecanismos de defesa enfraquecem, os processos reprimidos podem surgir "desautorizadamente" na consciência do indivíduo pela crise de pânico. A mente nesse caso trabalha no sentido de mascarar a crise de tal forma que o indivíduo continue sem perceber conscientemente o que de fato está acontecendo consigo. Para que esses sentimentos negativos permanecem longe da consciência a estrutura mental do indivíduo mantém o desejo reprimido. Caso esse desejo surja apesar do esforço por reprimir, o aparato mental transforma o desejo noutra imagem, podendo esta ser uma crise de pânico.
Não confundir com:
Transtorno De Ansiedade Generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível da ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade (como o pânico e a fobia social) tenham sido descartados. É necessário que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal. Preocupar-se e ficar ansioso não é apenas uma reação normal, mas necessária para a boa adaptação individual à sociedade e ao ambiente. Como o estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente, é necessário que esse diagnóstico seja sempre feito por um especialista. A informação das características da ansiedade generalizada não é suficiente para que uma pessoa se autodiagnostique. Mesmo um psiquiatra não teria condições de realizar esse diagnóstico a respeito de si mesmo porque ele não teria imparcialidade para julgar o que tem. A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga. A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas conseqüências
A fobia social é a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas No momento em que a pessoa é exposta a situação fóbica, a crise de ansiedade é de tal forma intensa que parece uma crise de pânico
A agorafobia é o comportamento de evitação provocado por lugares ou situações onde o escape seria difícil ou embaraçoso caso se tenha uma crise de pânico ou algum mal estar. A relação entre a agorafobia e o pânico é muito próxima. Existe transtorno do pânico sem agorafobia, mas a agorafobia sem pânico é rara, havendo até mesmo quem afirme que não existe agorafobia isoladamente.

Vera Lucia Eleone
Psicoterapeuta-Psicanalista Clínica


MEDITANDO COM JESUS


Estou agora sentada em uma cadeira, ou mesmo no chão, e me sinto bastante confortável.

Fecho então meus olhos e respiro lenta e profundamente, enquanto conto de 10 até 1. Mentalmente vejo-me na posição que estou sentado e de olhos fechados e, ainda mentalmente, abro meus olhos. De olhos abertos percebo sentado de frente pra mim, Jesus.

Ele está na mesma posição que estou. Meus olhar vai diretamente para seus pés. São pés fortes e que pisam leve, que me transmitem firmeza para andar. E vejo nos pés de Jesus, os meus próprios pés. E sinto que estou bem. Lentamente meus olhos vão subindo por suas pernas. As batatas das pernas de Jesus aparecem sob seu manto azul e são pernas fortes que me transmitem força, firmeza para suportar o peso de meu corpo e de minha vida. E eu me sinto muito bem. Meu olhar então procura seu rosto, que está sereno e eu percebo a serenidade Dele em mim. Quando olho para seu corpo, sentado de forma firme e ereta, sinto que estou firme e ereto como Ele, e me sinto extremamente bem. Neste momento ficamos os dois em pé, e Jesus me chama para perto Dele. Devagar me aproximo de seus braços que estão abertos, me acolhendo em um abraço. E sinto os braços de Jesus firmes e fortes e sinto toda Sua proteção e todo seu Amor por mim. E então me dou conta do quanto estou e sou protegido, e realizo que sempre posso estar bem. Ergo minhas mãos e acaricio o rosto de Jesus, e meus braços e ombros, pescoço e cabeça ficam completamente confortados e relaxados. E nesse momento Jesus fecha seus braços em torno de meu corpo e me abraça carinhosamente e encosta minha cabeça em seu peito, e então minha cabeça, meus pensamentos, minha mente, minhas emoções e meu espírito estão plenamente confortados e em contato direto com todo amor, toda paz, toda tranqüilidade que vem do peito de Jesus. Percebo, sinto e sei agora que estou protegida por “Meu Pai”, por seu imenso amor, e ao me sentir assim tão protegido e tão amado, me sinto pronto para abrir meus olhos e viver minha vida, com a certeza da proteção, do amor e do amparo que mereço receber.
Abro meus olhos sentindo-me perfeitamente sereno, tranqüilo e em paz.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ENTRE O BEM E O MAL

De que lado você acha que você está, do bem ou do mal, do bom ou do mau? Rapidamente, impulsivamente, programadamente, diremos: do bem, do bom.

Se realmente já estamos do lado do bem, do bom, porque precisamos passar nossa existência nos policiando para fazermos coisas corretas, para tomarmos somente atitudes justas, para sermos “bonzinhos”? Porque será que temos que fazer cursos, terapias, aprendizados, para podermos perceber melhor a nossa natureza e a de todas as coisas?

Talvez porque nos sintamos do lado do mal, e do mau. E por isto tenhamos que vigiar o tempo todo para passarmos para o outro lado, aprendendo diariamente a praticar somente o bem.

Mas não será esta uma atitude contraditória? Se somos filhos de Deus, se temos em nossa genética o DNA do Criador, então está mais do que claro que somos do bem, do bom. Porque então a dúvida, o constante aprendizado, o ter que “policiar”, orar, pedir, para nos mantermos do lado correto?

Talvez porque não existam dois lados. Talvez porque esta ilusão de que existem dois lados distintos nos atemorize, nos neutralize, nos fragilize. Talvez por ficarmos tão chocados com a possibilidade de não sermos tão bons quanto achamos que ou outros gostaríamos que fôssemos, e então estes outros por conseguinte não gostariam de nós.

E aí nos perdemos num monte de talvez, e começamos a fazer uma confusão mental, emocional, espiritual tão grande que nos colocamos diante de verdadeiros abismos. Criamos em nosso interior situações de cobrança emocional tão fortes, que construímos verdadeiras muralhas à nossa volta, com o simples propósiito de nos “guardarmos” contra o mal/mau. Esquecemos completamente que muralhas não protegem,, que muralhas aprisionam, que muralhas enclausuram e fecham.

E tudo isso só com o intuito de sermos “aceitos” pelo outro.

Nesta constante e cansativa necessidade de ser aceito pelo outro, de sairmos “bem na foto”, de mostrarmos que somos boas pessoas, bons caracteres, os “bonzinhos”, esquecemos do principal. Esquecemos de agradar a nós mesmos. Esquecemos de Ser Felizes.

Passamos por cima da principal informação que temos, que é a de que SIMOS FILHOS DO CRIADOR. Temos a genética Divina em nossa cadeia de DNA. Já somos os melhores, sem precisarmos fazer qualquer esforço extra. Já temos em nosso interior todas as qualidades necessárias para sermos aceitos, amados e queridos por todos. Somos Deuses.

Em nosso mundos particulares podemos realizar maravilhas, quase as mesmas que nosso Pai realiza constantemente no macrocosmo, se guardarmos as devidas proporções de nosso microcosmo. Podemos entender que nosso mundo começa em nós mesmos, e aí passa por nossa família, nosso trabalho, nossos amigos, pelo bairro em que moramos, a cidade em que vivemos, o país em que nascemos, pelo Planeta Terra. Pelo Universo.

Ficamos tão limitados por nossas barreiras mentais, que não conseguimos realizar a grandiosidade das coisas. Chegamos, dentro dessa nossa ignorância e clausura mental, a achar que o Criador não foi capaz de criar outras vidas fora do nosso planeta. E por isso vivemos mandando foguetes e naves investigar o universo, para tentarmos descobrir outras formas de vida. Mas queremos achar estas “outras formas” da maneira como estamos acostumados a ver agora. Com os olhos físicos, através de transmissões via satélites e fotografias. Nunca paramos para pensar que estas outras formas de vida possam ser “invisíveis aos olhos físicos”, assim como tantas outras formas que já conhecemos e sentimos, mais ainda não conseguimos querer ver com os olhos do espírito.


Quando estamos assim tão limitados, estamos do lado do mal, do mau. Simplesmente por não querermos aceitar e acreditar no óbvio. Na perfeição da criação. Na grandeza e prosperidade do Universo., No Todo. No nosso Poder Interior.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

MULHER, GUERREIRA DE TODAS AS GUERRAS

Segundo o Dicionário Aurelio mulher significa “ser humano do sexo feminino; esse mesmo ser após a puberdade; esposa (que no mesmo Aurelio é definida como: mulher em relação ao marido)”.
De acordo com os POETAS mulher é aquele ser de pura beleza, inspirador de toda sua poesia, melancolia, dramaturgia, fantasia e pseudo-alegria.

Os HOMENS consideram as mulheres como suas possíveis companheiras, às vezes até parceiras, mas sempre as "mulheres deles", ou melhor, seus objetos de uso e consumo próprios. Ah, não podemos esquecer aquela fase em que ele "olha a mulher do outro" mas se esquece de que a dele é a do outro, para o outro.

Em relação às CRIANÇAS, essas vêm as mulheres como mães, tias e avós; como perfeitas entidades filantrópicas.

E VOCÊ, Como Se Sente Ao Ver-Se Mulher? Concorda com todas as versões acima, prefere alguma delas, ou gostaria de acrescentar alguma? Você anda se sentindo muito diferente disso tudo ultimamente?

Conta a lenda que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e que da sua costela criou a mulher. Então podemos concluir que a costela de Adão era de um material mais resistente que o aço, mais belo que o sorriso de uma criança, mais sensível que a asa de uma borboleta, mais companheira que sua própria sombra, mais solidária que uma prece fervorosa, mais amorosa que o amor, mais protetora que um cobertor quentinho num dia de chuva, mais forte que o trovão, mais firme que a rocha, mais determinada que uma idéia ou um sonho, mais feliz que a própria felicidade, mais espontânea que o raiar do sol, mais um montão de coisas que fazem com que a mulher seja essa guerreira de todas as guerras, vencedora de todas as batalhas, triunfadora de todas as situações.

Mas não podemos esquecer que até o aço, se exposto a uma determinada temperatura limite se quebra, que uma criança ferida também chora, que as asas da borboleta caem, que a sombra precisa de luz para aparecer, que as preces devem ser entoadas para surtirem efeito, que o amor nasce da vontade de cada um, que a rocha pode ser dinamitada, que os sonhos e as grandes idéias às vezes ficam só nisso, que a felicidade precisa ser perseguida, que o raiar do sol nem sempre é visto pelos olhos humanos e que portanto esse ser divino chamado mulher tem seus limites. E que se uma mulher atinge qualquer um dos seus limites, esses precisam ser vistos, respeitados, avaliados e tratados com o mesmo carinho, amor e dedicação com que estas mesmas mulheres lidam com todas as situações de suas vidas. Mas quem irá neste momento de dor fazer isso por ela? Ela mesma. Sim ela mesma, pois a mulher, e somente a mulher, tem a capacidade inesgotável de superar qualquer situação, seja ela qual for, dentro das suas próprias características de mulher. Nenhum outro ser poderá suprir uma mulher daquilo que é inato nela mesma.

O objetivo de nossos encontros é exatamente esse. Ajudar-nos mutuamente a superar esses limites e nos encontrarmos novamente com nossas capacidades internas. Nos conscientizarmos de que nossas fortalezas podem sofrer algumas rachaduras, mas que são e serão somente rachaduras que podem e devem ser consertadas, coladas, restauradas. Nesses encontros voltaremos a nos ver como sempre fomos: GUERREIRAS DE TODAS AS GUERRAS, INCLUSIVE DA NOSSA GUERRA PESSOAL.


EU SOU PSICOTERAPEUTA, Sabe o Que é Isso?

Qual é a diferença entre psiquiatra, psicólogo e psicanalista? Eu sou psicoterapeuta com base psicanalítica.

Curto e grosso: o psiquiatra é um médico - profissional com formação em medicina e especialização em psiquiatria, o psicólogo tem formação superior em psicologia e o psicanalista é um profissional que segue a escola de análise mental criada pelo médico austríaco Sigmund Freud. De semelhante, pode-se dizer que todos se dedicam a estudar a cabeça, a mente, o comportamento das pessoas. 
A partir de sessões de conversas com seus pacientes, o psicanalista se propõe a analisar suas mentes e ajudá-los a resolver seus problemas. Tanto o psicólogo quanto o psiquiatra podem escolher a psicanálise como suporte teórico para seu trabalho.
Por definição, a psicologia é o estudo científico do pensamento, percepção, emoção, aprendizagem e comportamento dos seres humanos. Isso quer dizer que o psicólogo analisa a forma com que as pessoas registram o mundo à sua volta. "Ele pode usar a psicoterapia como seu instrumento de trabalho, mas ela é só uma das muitas formas de intervenção psicológica". Já a psiquiatria é uma especialização médica que busca tratar doenças mentais. O psiquiatra está apto a prescrever medicações e determinar internações.

Resumindo: eu passo os meus dias, semanas, meses e anos ouvindo a loucura toda que se passa na cabeça das pessoas. E dando um jeitinho de ajudar a arrumar a confusão. E acaba sempre dando certo. Até hoje, graças a Deus. 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

INFARTEI, MORRI E VIVI DE NOVO

Pois é...Infartei, meu coração parou, uma correria danada, cti, médico, medicação, tubos, monitores, correria...expectativa...dormência...demência...sono profundo...inconsciência...consciência..mais medicação, mais monitores, médicos, enfermeiros...e de repente uma visita. Uma visita extraordinária.
De repente olho pro lado e vejo a sala da enfermagem por traz do vidro do cti que eu estava. E tem um homem lá perto das enfermeiras, encostado na parede e olhando pra mim.
Eu levanto a mão - não me pergunte como pois eu estava em estado de prostração e completamente sedada - e dou tchauzinho pra ele. E ele responde. E vem na minha direção dentro do cti que eu estava.
Ele cola a mão dele na minha mão direita Cola de uma forma estranha pois a palma da mão na minha mas o antebraço e o braço tambem. O braço dele cola no meu e um bracelete que ele usava não me incomoda.
O homem era bem estranho. Preto, bem preto, com o cabelo  alto e farto tipo black. O braço com o bracelete me chamou atenção. Achei que ele era gay. Um negão gay tava me visitando e orando por mim.
Não me lembro as palavras da oração dele, mas sei que ele estava orando. Depois de algum tempo, ele - ainda olhando pra cima, sem me encarar - disse: agora você está bem. já está tudo bem. Mas sele com Deus.
E eu perguntei: sele com Deus? e ele respondeu: sim, a palavra é esta, sele com deus. e eu respondi: claro, pode deixar, eu vou selar com Deus. E ele saiu.
E a enfermeira entrou. E eu perguntei a ela quem era aquele enfermeiro com aquela roupa diferente e aquele bracelete. E ela me disse que não tinha nenhum enfermeiro assim alí. E eu insisti: aquele negão bonitão que tava falando comigo. E ela disse que não tinha nenhum enfermeiro negão naquele plantão no hospital naquele dia.
E só depois disso foi que eu entendi que um mensageiro havia vindo ate mim. Que eu havia recebido a mensagem divina direto da boca de um anjo ou arcanjo ou qualquer outro da hierarquia divina.
E comecei imediatamente a me arrepender de não ter feito uma pergunta simples do tipo: quem é você? E comecei também a agradecer a Deus pela graça recebida. E no dia seguinte fui transferida para um cti de grande porte onde continuei por mais dez dias. E depois desses dez dias a gravidade do caso foi diminuindo, e no decimo setimo dia fui para um cti intermediário e logo depois para a enfermaria. 
Pronto, minha vida estava salva. Por Deus. 
Obrigado. Não tenho outra palavra que não seja essa. Obrigado pela minha segunda vida. Ou segunda chance, sei lá, ou continuação da chance...isso, continuação da chance de tentar ser um apessoa melhor, de poder cumprir meu carma, minhas obrigações e meus compromissos nesta encarnação.
Obrigadissimo Pai.