terça-feira, 14 de novembro de 2017

Sobre alegria e esperança!


De repente vc percebe que o sorriso não nasce mais toda hora  canto da boca, que​ a gargalhada não explode mais na garganta e que seus olhos fitam o vazio. A pergunta é imediata: porque? Será tristesa, preocupação, são as contas que não estão pagas, a idade que está chegando, não... Não... Então perdi algum coisa, a memória anda cansada mesmo! O que será que perdi além do sorriso, da gargalhada, da espontânea vontade de andar sair ver o mundo estar junto do povo de ver gente  comprar bugigangas, comer porcarias, correr atrás do ônibus, xingar no trânsito, tropeçar nas pedras da calçada, não conseguir ler os letreiros e ficar  adivinhando palavras... Já sei, perdi a coragem... Bobagem! Até mesmo os covardes podem sorrir, ficar alegres, viver a vida...
Então a pergunta de novo, porque? E aparece a resposta no cantinho do coração: perdi minha melhor amiga, minha companheira única e inseparável de todos os momento a esperança! Mas ela morreu? Ela não é a última a morrer? Descobri que não. Ela é a penúltima. Quando ela morre, estamos nos preparando para ir depois dela.

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