sexta-feira, 20 de maio de 2016

Estou doente. Doente de mim mesma. Doente da minha vida. Doente de uma lista enorme de acertos e erros.
Doente por conseguir. Doente por não conseguir.
Doente por ser e por não ser.
Doente de tudo.
Preciso de uma cura. Preciso curar uma parte. Mas, qual delas?
A que acerta, e então cria espectativas  de mais acertos?
A que erra e então se sente magoada e frustrada pelos erros?
Não sei.
Talvez deva existir um meio de caminho entre os acertos e os erros. Uma espécie de meio errado ou meio certo.
Mas tudo que é meio, não precisa de complemento para ser inteiro?
Talvez. Não sei. Talvez a vida seja feita de uma metade de erros outra metade de acertos e assim forma-se o todo.
Mas se for desse jeito, porque sofremos tanto com os erros?
As consequências dos erros trazem sofrimento.
Dos acertos, felicidade.
A vida então é metade felicidade, metade sofrimento.

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